O desenvolvimento de uma criança é cheio de altos e baixos, incluindo fases muito gostosas de assistir e viver, e outras, mais difíceis de lidar. Nelas todas, os pais devem ficar atentos ao comportamento do bebê. Isso porque, da mesma forma que algumas atitudes podem ser perfeitamente normais, outras merecem atenção e cuidado, como na ansiedade infantil.
Apesar de pouco comentado, o problema pode atingir pessoas de diferentes faixas-etárias, e cada vez mais cedo. Considerando a importância de conhecer o transtorno comportamental, preparamos um conteúdo detalhado sobre o assunto. A seguir, saiba o que é a ansiedade em crianças, quais são os sinais e outras informações relevantes acerca do tema.
Boa leitura!
O que é ansiedade infantil?
A ansiedade infantil refere-se a um conjunto de sintomas — como dificuldade para dormir, irritabilidade excessiva, dores físicas e mudanças abruptas de comportamento —, que as crianças podem apresentar quando sentem medo, preocupação ou nervosismo excessivo em situações específicas.
Assim como os adultos, as crianças podem sentir ansiedade em resposta a situações desafiadoras ou estressantes, podendo algumas apresentar níveis elevados de ansiedade que interferem em seu cotidiano e bem-estar.
O seu pequeno já passou pela fase toddler? Então, você sabe o que é ter em casa uma mini pessoa disposta a conhecer e dominar o mundo. A ansiedade entra em ação para transformar toda essa energia, ou seja, o bebê age de forma totalmente diferente.
É comum que os pais se perguntem se criança pode ter ansiedade. E a resposta é: sim, pode! Inclusive, o problema surge por variados motivos: pode ser devido ao início da adaptação escolar, falta de aceitação no grupo de amigos, brigas em casa e assim por diante. Identificar a causa do transtorno e seus sintomas é crucial.
Sintomas da ansiedade infantil
Antes de compartilhar quais são os sintomas, vale ressaltar que a criança ter um ou mais deles não é um diagnóstico para o transtorno comportamental. Na verdade, os indícios contribuem para os pais reconhecerem que tem algo de errado acontecendo, mesmo que o problema não seja a ansiedade.
Por exemplo, a dificuldade de demonstrar os sentimentos e a timidez podem estar relacionadas à autoestima infantil, aspecto que deve ser desenvolvido desde cedo. Além deste, os pequenos também podem apresentar os seguintes comportamentos:
- Irritabilidade excessiva que surge em diversos momentos, até mesmo nos considerados bobos, como quando há uma comida que a criança não gosta no prato, por exemplo;
- Falta de vontade de brincar e viver situações que, até então, eram vistas como animadoras;
- Perda do apetite;
- Dores físicas, como na cabeça e tonturas;
- Atraso no desenvolvimento escolar;
- Dificuldade para dormir ou ter momentos de descanso, constante agitação;
- Ao dormir, os pesadelos podem aparecer com recorrência;
- Vontade de isolamento, ou seja, não há animação para brincar fora de casa e interagir com outras pessoas.
Os indicativos compartilhados são mais fáceis de observar, porém, é possível existir outras manifestações. Portanto, o diagnóstico médico é indispensável e somente ele assegura o tratamento correto.
Existe uma proporção de ansiedade considerada saudável?
A sensação de ansiedade está presente em todas as idades, e em momentos bem específicos, ela atua como um mecanismo de defesa e sobrevivência nos humanos. Sendo, sim, considerada normal e saudável.
Mas, a partir do momento que a ansiedade gera problemas no dia a dia, interfere nas relações humanas e no bem-estar pessoal, significa que não estamos mais falando de doses saudáveis de ansiedade. Nesses casos, tratá-la é o único caminho.
Por exemplo, se você tem uma viagem muito legal para fazer, a animação na noite anterior pode te deixar agitado e te fazer perder o sono. Algo relativamente comum. Agora, se os sintomas surgem em dias rotineiros e te paralisam, buscar a ajuda de um médico para ter alguns esclarecimentos é a melhor solução.
Como é feito o diagnóstico do transtorno de ansiedade infantil?
Provavelmente, o seu bebê já passa por um puericultor ou pediatra. Então, falar sobre o assunto com o profissional é o primeiro passo. Feito isso, o médico pode te dar um questionário para você relatar quais situações ocorrem no dia a dia.
Com o resultado em mãos, existem dois caminhos: o pequeno será encaminhado para um psicólogo ou psiquiatra. Nos dois cenários, a criança passará por um tratamento especializado e feito com base nas necessidades do momento. Portanto, nada de seguir indicações da internet ou colocar em prática cuidados receitados para outra pessoa.
Qual é a importância do diagnóstico da ansiedade em crianças?
Da mesma forma que é crucial detectar o atraso no desenvolvimento infantil para reverter a situação, somente o tratamento para ansiedade poderá cuidar dos efeitos negativos que o transtorno oferece. Com o diagnóstico precoce, a criança tem a oportunidade de viver uma vida saudável e livre para fazer tudo que a deixa feliz.
Como tratar a ansiedade infantil?
Algumas mudanças na rotina podem contribuir para a melhora do quadro. São alternativas simples e fáceis de colocar em prática, como montar um cantinho da leitura em casa e realizar rodas de conversa com o seu pequeno.
Além dessas possibilidades, você também pode realizar as seguintes atividades para diminuir a ansiedade infantil:
- Dar colo sempre que o bebê precisar. Com isso, ele entende que não está sozinho e, mesmo em situações difíceis, você está ali para ajudar;
- Propor momentos de relaxamento, como tardes de filmes e noites de jogos;
- Praticar atividades físicas leves. Por exemplo, ande de bicicleta e faça caminhadas no parque;
- Enfrentar os medos ao lado da criança.
Podem parecer mudanças insignificantes, mas elas fazem toda a diferença e vão deixar a rotina mais agradável. Esperamos que o conteúdo tenha sido útil e respondido suas dúvidas sobre o assunto. Ah, nós também esperamos que o transtorno seja tratado corretamente e o seu pequeno consiga ter dias agradáveis.
Caso precise de ajuda, conte conosco. Até mais! ❤️
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