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casal triste com teste de gravidez

Gravidez anembrionária: o que é? Como acontece?

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6 minutos de leitura

Embora possa ser um tema sensível que causa tristeza ao casal, a gestação anembrionária precisa ser discutida, especialmente com informações úteis e orientações para aqueles que enfrentam essa situação desafiadora.

Também chamada de gravidez anembrionada, é uma condição que pode acometer qualquer gestante. Sua identificação pode ser feita por ultrassom obstétrico transvaginal a partir da 7ª semana de gestação.

Se você tem dúvidas e quer entender mais sobre o que se trata esse tipo de gravidez, quais são as causas, o que fazer e qual a frequência que ocorre, continue rolando e entenda!

O que é a gravidez anembrionária?

Para compreender o que é a gravidez anembrionária, é necessário voltar ao momento da fecundação, quando se inicia o processo de divisão celular. Durante a ovulação, se a mulher tiver relações sexuais com seu parceiro, o espermatozoide fertiliza o óvulo, desencadeando a multiplicação celular que resulta na formação de duas partes.

Uma parte do aglomerado celular é responsável pelo suporte da gravidez: líquido amniótico, saco gestacional e placenta. Já a outra parte é responsável pela formação do bebê.

Na gravidez anembrionária, o zigoto não se desenvolve de maneira adequada, resultando em uma gestação incompleta. Nesse caso, a vesícula vitelínica e o saco gestacional estão presentes, porém o embrião não se desenvolve como deveria ou, em alguns casos, sequer chega a se formar.

O organismo da mulher não consegue reconhecer que não existe o embrião. Mesmo com a falta de desenvolvimento fetal, o organismo feminino continua a produzir hormônios gestacionais, resultando na manifestação dos primeiros sintomas de gravidez.

Quais são os sintomas?

A formação do saco gestacional sem o embrião vem geralmente acompanhada de sintomas característicos, como:

teste de gravidez com imagem do feto

  1. Teste de gravidez positivo: o corpo ainda pode produzir o hormônio HCG, resultando em um teste de gravidez positivo;
  2. Ausência de desenvolvimento fetal: em exames de ultrassom, observa-se um saco gestacional vazio, sem a presença do embrião;
  3. Sangramento vaginal: pode ocorrer sangramento leve ou manchas, semelhantes ao início de um aborto espontâneo;
  4. Câimbras abdominais: algumas mulheres podem sentir cólicas ou desconforto abdominal;
  5. Sintomas comuns de gravidez: nos estágios iniciais, sintomas como sensibilidade nos seios, náuseas e fadiga podem estar presentes devido aos níveis de HCG, mesmo sem um embrião em desenvolvimento;
  6. Queda nos sintomas de gravidez: com o tempo, pode haver uma diminuição nos sintomas típicos da gravidez, à medida que os níveis hormonais começam a cair.

Caso haja suspeita de uma gravidez anembrionária, é essencial procurar um médico para confirmar o diagnóstico por meio de exames de ultrassom e orientação adequada.

A gravidez anembrionária faz crescer a barriga?

Sim, a barriga pode crescer nos primeiros estágios, assim como em uma gravidez típica. Isso acontece porque o corpo ainda produz hormônios da gravidez, como o HCG, o que pode levar ao aumento do saco gestacional. No entanto, como não há desenvolvimento de um embrião, o crescimento tende a ser limitado.

casal feliz com homem com mao na barriga da gestante

Quais são as causas?

Vale ressaltar que a gravidez anembrionária não é de origem hereditária nem está relacionada a fatores externos. Tudo indica que essa condição pode ser a consequência de uma falha genética na união de gametas. Inclusive, estudos recentes apontam uma maior incidência do quadro em mulheres com mais de 38 anos com parceiros acima de 40 anos.

Como prevenir?

Uma ótima prevenção para uma gravidez anembrionária é o consumo de ácido fólico, que é especialmente importante para o rápido crescimento celular da placenta e do bebê.

Além disso, é imprescindível uma boa alimentação para uma gestação mais tranquila, com itens ricos em ferro e vitamina B6, como cereais integrais, avelã, amendoim e salmão.

O que é feito em caso de gravidez anembrionária?

Quando identificada, a gravidez não vai se desenvolver como o esperado. Em alguns casos, o aborto espontâneo acaba sendo indicado pelo médico, o que pode demorar algumas semanas.

Em outros casos, principalmente quando a mulher apresenta sintomas de tristeza e angústia por não conseguir ter sucesso na gravidez, é usado substâncias para induzir o aborto. Depois, é feita a retirada do saco embrionário vazio, usando a técnica de curetagem uterina ou a aspiração manual intrauterina.

Quem teve gravidez anembrionária alguma vez pode ter de novo?

Aqueles que experimentaram uma gestação anembrionária não precisam entrar em pânico ou temer que ocorra novamente. Na imensa maioria dos casos, trata-se de um incidente isolado.

Esse tipo de acontecimento é raro e costuma ser bem esporádico, mas caso não seja a primeira vez, é necessário realizar uma investigação do cariótipo. Se trata de um exame que faz a análise dos cromossomos do casal, comumente utilizada para fazer investigações em casos repetidos de aborto.

Quanto tempo depois a mulher pode tentar engravidar?

Vai depender de caso para caso, em geral, é necessário esperar que o corpo da mulher expulse o material e, em seguida, seja restabelecido o ciclo menstrual e a ovulação.

A maioria das mulheres que enfrentam essa condição consegue engravidar naturalmente após alguns ciclos. No entanto, é aconselhável dar ao corpo um período de descanso de pelo menos três meses antes de tentar uma nova gravidez.

mulher de chapeu de palha sergurando calendario nas maos cobrindo parte do rosto com olhar de surpresa

Em outras palavras, é preciso aguardar a recuperação física e psicológica da mulher. Além disso, é importante seguir todas as recomendações feitas pelo médico.

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A gravidez anembrionária é comum?

Estudos indicam que aproximadamente metade dos abortos espontâneos no primeiro trimestre são atribuídos à gestação anembrionária. Além disso, eles mostram que essa incidência pode variar entre 10% em mulheres entre 20 a 24 anos e 51% em mulheres entre 40 a 44 anos.

É importante lembrar que esse problema pode acometer todas as mulheres. Caso ocorra, é preciso buscar a ajuda médica necessária ou mesmo o auxílio de um psicólogo para que você consiga lidar com essa situação da melhor maneira.

Gostou do conteúdo? Esperamos que ele tenha te ajudado a entender um pouco mais sobre a gravidez anembrionária. Aproveite e comente aqui abaixo nos comentários o que achou.

Para mais dicas como esta, navegue pelo nosso blog e encontre diversos conteúdos sobre gravidez, maternidade e mais. Confira também tudo sobre 5 semanas de gravidez: sintomas, cuidados e o bebê!

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