Por ser um assunto pouco comentado, o transtorno desafiador opositivo (TOD) é responsável por gerar inúmeras dúvidas para pais, professores e outras pessoas que lidam diretamente com crianças. Ele é caracterizado por comportamentos difíceis de lidar, como a raiva e as provocações, sintomas também presentes na crise dos 3 anos de idade.
Vale ressaltar que os sinais citados não garantem o diagnóstico do transtorno TOD. Por isso, o primeiro passo para ter uma identificação precisa é compreender o que é o problema, possíveis causas e outros detalhes, todos eles expostos neste conteúdo.
Continue a leitura e aprenda com a Likluc a melhor forma de lidar com os comportamentos desafiadores!
O que significa TOD?
O significado da sigla é:
- T: Transtorno;
- O: Opositivo;
- D: Desafiador.
O que é o TOD?
Comum na infância, o distúrbio TOD é um transtorno cercado por comportamentos desafiadores. Inclusive, devido à infância ser um momento de rebeldia, no qual os pequenos costumam ser desobedientes e aprendem a lidar com as próprias emoções, o problema pode passar ileso.
Na prática, isso dificulta o diagnóstico e, por consequência, um tratamento. Além de crianças, pode atingir adolescentes, outra fase conhecida por ter birras e falta de responsabilidade.
O que causa o TOD?
De acordo com estudo da Revista Científica Eletrônica de Psicologia, falar sobre as causas do transtorno de TOD é algo complicado, pois não existe uma teoria uniforme sobre o assunto. A pesquisa ainda compartilha que, geralmente, as crianças que precisam lidar com a falta de atenção e apresentam atitudes impulsivas podem desenvolver o distúrbio.
Em relação aos familiares das pessoas diagnosticadas com o problema, estão a imaturidade dos tutores, os excessos de conflitos e a falta de experiência para educar. É importante ressaltar que esses são apenas alguns padrões identificados. Portanto, não significa que todos os pais ou responsáveis apresentam as mesmas atitudes.
Quais são os sintomas do Transtorno Desafiador Opositivo?
Os sintomas do TOD infantil estão presentes em outros problemas, como entre os sinais de ansiedade em crianças. Por isso, é indispensável contar com a ajuda de um especialista no diagnóstico do distúrbio. Na lista de padrões comportamentais presentes no transtorno, estão:
- Falta de atenção;
- Hiperatividade;
- Dificuldade para seguir ordens;
- Ressentimento e, consequentemente, comportamento vingativo;
- Reações extremas;
- Temperamento difícil de lidar;
- Altos níveis de irritabilidade, birra e raiva;
- Impulsividade;
- Dificuldade para assumir culpa.
Os comportamentos não são uniformes, ou seja, podem variar de pessoa para pessoa. Algumas crianças e alguns adolescentes costumam apresentá-los intensamente, enquanto outros os mostram de forma leve.
Como lidar com uma criança com TOD?
Antes de compartilhar a melhor maneira de lidar com os sinais de TOD, precisamos dizer que o distúrbio costuma ser mais desgastante para quem convive do que para a criança ou o adolescente. Por isso, entender como enfrentá-lo é crucial para estabelecer uma rotina de bem-estar.
Dentre as sugestões para tornar a convivência mais agradável, estão:
- Conte com a ajuda de profissionais, como psiquiatra e psicólogo;
- Compartilhe frases de motivação infantil para evidenciar melhorias e atitudes positivas no comportamento;
- Crie uma rotina para reduzir o estresse e a ansiedade. Por exemplo, defina uma hora para fazer tarefas, dormir e brincar;
- Mantenha um canal de comunicação aberta para a pessoa entender que os sentimentos dela são importantes e devem ser expressos;
- Estabeleça limites. Apesar do problema, é necessário criar regras e mostrar que não segui-las gera consequências negativas;
- Crie alternativas para a criança ou o adolescente escolher. Por exemplo, diga se deseja arrumar o quarto naquele momento ou após o café da tarde;
- Proponha momentos de relaxamento. Para as pessoas que gostam de ler, montar um cantinho da leitura é a solução ideal;
- Escolha as batalhas que deseja lutar. Na prática, isso significa que alguns desgastes são desnecessários.
O TOD tem cura?
Após entender o que é o TOD infantil, uma das principais dúvidas é: o transtorno desafiador opositivo tem cura? A questão é que esse distúrbio não é uma gripe ou outra doença em que existe um remédio para tomar e curá-la por completo. Por isso, a resposta para a pergunta é não.
Porém, há maneiras para reduzir os sintomas negativos. No próximo tópico, te explicamos quais são elas. Confira!
Como tratar o Transtorno Desafiador Opositivo?
A partir do momento que a pessoa está com o diagnóstico em mãos, o primeiro passo é iniciar a terapia comportamental (individual e familiar). Nos encontros com o psicólogo, é possível compartilhar os anseios, entender as atitudes, dentre outras situações.
Os quadros com sintomas intensos costumam ser medicados. Para crianças, também pode ser recomendado a música na educação infantil, já que ela é responsável por auxiliar na concentração e garantir momentos de relaxamento.
Ah, as intervenções na escola são de extrema importância na jornada. Portanto, os pais ou responsáveis devem falar sobre o assunto e, em conjunto com os professores e diretores, discutir estratégias para serem implementadas em sala de aula.
Qual médico realiza o diagnóstico do Transtorno Desafiador Opositivo?
Apesar do conteúdo apresentar os sintomas e formas de lidar com o distúrbio, apenas um profissional de saúde mental consegue diagnosticá-lo. Em relação ao médico capaz de realizar a avaliação, estão o psiquiatra e o pediatra especializado na área.
Como é feito o diagnóstico do TOD?
O diagnóstico é feito a partir de uma avaliação detalhada, na qual o especialista realiza entrevistas com os pais e a criança ou o adolescente. Durante o processo, o profissional aplica testes e observa o comportamento para ter uma compreensão assertiva acerca do caso.
Após ter as informações necessárias, o melhor tratamento é receitado. A partir disso, uma rotina é estabelecida para a retomada de uma vida saudável e com menos estresse.
Esperamos que tenha compreendido o tema. Saiba que estamos aqui para te ajudar e tornar a jornada o menos desgastante possível. Caso tenha outros questionamentos sobre a maternidade ou a educação infantil, confira os outros conteúdos presentes no blog.
Até o próximo post!

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