A síndrome de HELLP é uma condição que pode afetar a saúde de gestantes e bebês. Apesar de ser rara, é preciso se atentar e procurar ajuda médica imediata. Sabemos que, quando se trata da saúde de uma grávida e seu bebê, cada detalhe é importante, e por isso trouxemos informações úteis para você e todas as mamães que buscam compreender sobre o assunto.
Quer saber mais sobre o que é síndrome de HELLP e o que pode ser feito? Continue a leitura e aprenda!
O que é síndrome de HELLP?
Considerada uma forma extrema da pré-eclâmpsia, a síndrome de HELLP é uma complicação grave da gravidez. Ela afeta principalmente o fígado, as plaquetas e os vasos sanguíneos. Além disso, a síndrome de HELLP pode deixar sequelas na mãe, como danos no fígado. A sigla significa:
- Hemólise (destruição das células vermelhas do sangue);
- Elevação das enzimas hepáticas (do fígado);
- Baixa contagem de plaquetas (elementos do sangue responsáveis pela coagulação).
Essa condição pode se manifestar a partir do segundo trimestre da gestação e, nos casos mais graves, resultar em complicações sérias para a mãe e o bebê, como falência hepática, acidente vascular cerebral (AVC) e até parto prematuro. A síndrome exige uma atenção médica imediata e tratamento adequado para evitar danos maiores.
Quais são os sintomas da síndrome de HELLP?
Os sintomas da síndrome de HELLP podem se assemelhar a outros problemas gestacionais, o que torna o diagnóstico precoce mais difícil. Podem causar dores intensas no abdômen superior, especialmente no lado direito, o que pode ser um dos primeiros sinais da condição. Além disso, as gestantes podem sofrer com náuseas e vômitos, sintomas comuns dessa síndrome.
Outro sinal frequente é o inchaço nas pernas, nas mãos e no rosto, indicando retenção de líquidos e dificuldades circulatórias. A dificuldade para respirar e a sensação de cansaço excessivo também são sintomas que podem surgir, afetando a qualidade de vida da gestante.
A síndrome de HELLP no pós-parto pode apresentar os sintomas citados, por isso, é importante que todas as mamães estejam atentas às mudanças no seu corpo. Caso note qualquer um desses sinais, busque orientação médica imediatamente e participe de todas as consultas de pré-natal para fazer o acompanhamento da gestação.
Causas da Síndrome de HELLP
A síndrome de HELLP ainda é um mistério em muitos aspectos, e as causas exatas não são completamente compreendidas. No entanto, acredita-se que fatores como a pré-eclâmpsia, distúrbios das plaquetas, alterações na função hepática e problemas nos vasos sanguíneos possam desencadear esse quadro.
Certas condições aumentam o risco de uma gestante desenvolver a síndrome de HELLP, como hipertensão durante a gestação e histórico de doenças renais ou hepáticas. Além disso, fatores genéticos e hormonais também podem influenciar o aparecimento da condição.
Quem tem o maior risco de desenvolver a síndrome de HELLP?
Alguns grupos de mulheres têm maior risco de desenvolver a síndrome de HELLP e ter uma gravidez de risco. Mulheres com histórico familiar da condição, gestantes que tiveram pré-eclâmpsia em gestações anteriores, mães de múltiplos filhos e aquelas com hipertensão ou problemas renais estão entre os grupos com maior risco.
O risco também é maior para mulheres que estão grávidas pela primeira vez ou para as que têm mais de 35 anos. Identificar esses fatores é fundamental para a gestante buscar acompanhamento médico contínuo e ficar atenta aos sintomas mencionados anteriormente.
Como é feito o diagnóstico da síndrome de HELLP?
O diagnóstico da síndrome de HELLP é feito por meio de exames laboratoriais e avaliação clínica da gestante. O médico pode solicitar exames de sangue para verificar as taxas de enzimas hepáticas, a contagem de plaquetas e a presença de hemólise. Além disso, a gestante pode ser monitorada com exames de ultrassom para avaliar a saúde do fígado e dos vasos sanguíneos.
Se você sente tonturas na gravidez, entenda as principais causas e como tratá-las para ter uma gestação mais tranquila.
Classificação da síndrome de HELLP
A síndrome de HELLP pode ser classificada em três tipos, conforme a gravidade da condição:
- Tipo I: a forma mais grave, com alta taxa de risco para a mãe e o bebê;
- Tipo II: forma intermediária, com risco moderado;
- Tipo III: forma mais leve, com menores riscos, mas que ainda exige acompanhamento médico.
O tipo de classificação ajuda os médicos a definir a estratégia de tratamento, e é importante que a gestante siga as orientações à risca, independentemente da gravidade da condição.
Tratamentos para a síndrome de HELLP
Os tratamentos para a síndrome de HELLP variam conforme a gravidade do quadro. Em muitos casos, a única solução eficaz é o parto, que pode ser antecipado para salvar a vida da mãe e do bebê. Caso ocorra, saiba como se cuidar no pós-parto de cesárea e ter uma recuperação confortável e segura.
Além do parto, a gestante pode precisar de medicamentos para controlar a pressão arterial, melhorar a função hepática e tratar a insuficiência renal. Em alguns casos, a transfusão de plaquetas pode ser necessária para estabilizar a gestante. O acompanhamento pós-parto também é crucial, pois a recuperação pode levar algum tempo.
É possível engravidar novamente?
A boa notícia é que, após o tratamento adequado, muitas mulheres que enfrentaram a síndrome de HELLP durante a gravidez podem engravidar novamente. Contudo, é essencial que a gestante receba acompanhamento médico especializado antes de tentar uma nova gestação.
Isso porque, em algumas situações, o risco de desenvolver a síndrome de HELLP em uma nova gravidez pode ser maior, especialmente se houver fatores de risco, como hipertensão. A consulta com um especialista é a melhor forma de garantir que a futura gestante tenha o suporte necessário para uma nova gestação saudável.
Gostou de saber mais sobre o que é síndrome de HELLP? Esperamos que sim e que tenha uma gestação tranquila para conseguir aproveitar essa fase tão linda. Para aprender outros conteúdos como esse, continue no blog da Likluc e entenda as causas e os tratamentos para toxoplasmose na gravidez.
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