As histórias infantis para dormir são uma maneira de despertar o criativo das crianças e ajudá-las a criar infinitos mundos imaginários e personagens. Desde a antiguidade, milhares de histórias foram contadas para entreter os pequenos e, é claro, para ajudá-los a pegar no sono.
No post de hoje, a Likluc traz para você cinco contos que vão ajudar seu bebê na hora de dormir e também auxiliar no desenvolvimento cognitivo e comportamental.
Conheça as 5 melhores histórias infantis para fazer seu bebê dormir!
Separamos para você cinco historinhas para dormir que servem para fazer o bebê nanar a noite toda, fazendo-o sonhar com os contos e querer escutar mais e mais aventuras antes de ir para a cama. Vale ressaltar que uma contação de narrativa aumenta o vínculo familiar e incentiva a criança a ler muitos outros livros e gibis no futuro.
As histórias de dormir que separamos são:
1. O Patinho Feio
“Era uma vez uma mamãe pata que teve 5 ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!
Quando esse dia chegou, os ovos da mamãe pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar os seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a mamãe começou a ficar nervosa…
Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da mamãe pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.
— Este patinho feio não pode ser meu! Exclama a mamãe pata.
— Alguém te pregou uma peça. Afirma a vizinha galinha.
Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio se tornava cada vez mais diferente dos outros patinhos.
Cansado de ser zombado pelos seus irmãos e por todos os animais da quinta, o patinho feio decide partir.
Mesmo longe de casa, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:
– É o pato mais feio que nós já vimos!
E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava faziam chacota dele.
– O que vou fazer? Para onde irei? O patinho se sentia muito triste e abandonado.
Com a chegada do inverno, o patinho cansado e cheio de fome encontra uma casa e pensa:
– Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.
O patinho passou o inverno aconchegado em uma casa quentinha, na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e com ela, um gato malvado, que enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali!
– Mais uma vez estou sozinho e infeliz… Suspirou o patinho feio.
Com o passar do tempo, o patinho cresce e descobre que é um cisne. O patinho, um dia, seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a umas entradas, e ali ficou durante vários dias.
Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.
– Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.
– E é tão bonito! Dizia outra.
Bonito?… De quem estão falando? Pensou o patinho feio.
De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.
– Oh!… Exclama o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.
Afinal ele não era um patinho feio, mas um belo e jovem cisne!
A partir daquele dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio, que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!”
2. A Cigarra e a Formiga
“Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:
– Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para a gente aproveitar! O verão é para gente se divertir!
– Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.
A cigarra então aconselhou:
– Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
– Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para a rainha e comentou:
– Hum! O inverno ainda está longe, querida!
Para a cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tremer de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra:
– No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para a cigarra e para as formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.”
3. Pedro e o Lobo
“Há muito, muito tempo, havia um pequeno pastor que se chamava Pedro e que cuidava das suas ovelhas nos campos de pasto dos arredores da aldeia.
Todas as manhãs, muito cedo, o pastor saía com o seu rebanho para o campo e ali passava horas e horas.
Muitas vezes, enquanto via as suas ovelhas comer, Pedro ficava imaginando coisas e a pensar no que poderia fazer para se divertir e fazer as horas passarem mais depressa.
Um belo dia, o pastorzinho, cansado de olhar as ovelhas, decidiu que seria divertido brincar um bocado com as pessoas da aldeia. Aproximou-se do povoado e começou a gritar:
— Socorro, socorro! Vem aí o lobo, socorro!!!!
Ao ouvir os pedidos de socorro do pastor, os habitantes da aldeia largaram tudo o que estavam fazendo e correram em auxílio do pequeno.
No entanto, quando lá chegaram, deram conta de que se tratava de uma brincadeira de Pedro, que ria às gargalhadas.
Os aldeões ficaram muito aborrecidos e decidiram voltar às suas casas. Assim que foram embora, Pedro decidiu gritar de novo:
— Socorro, socorro! Vem aí o lobo, socorro!!!!
Desta vez, as pessoas acreditaram que era verdade e que, de frente ao lobo feroz, o pobre Pedro iria precisar de ajuda. Mas, ao chegar perto dele, foram encontrá-lo novamente a rir. Desta vez os aldeões se aborreceram ainda mais e foram embora muito zangados.
Na manhã seguinte, Pedro levou novamente as suas ovelhas para o mesmo pasto e ainda ria ao lembrar o que tinha acontecido no dia anterior. Não se sentia nada arrependido.
Mergulhado nos seus pensamentos, Pedro nem se deu conta de que um lobo se aproximava. Quando deu meia volta e deparou com ele, o medo invadiu o seu corpo. Ao ver que o animal se aproximava mais e mais, começou a gritar, desesperado:
— Socorro, socorro! Vem aí o lobo, socorro!!!! Vai devorar todas as ovelhas, socorro!!!
Mas, desta vez, os seus gritos foram em vão. Os camponeses não acreditaram em Pedro e não o foram ajudar. O infeliz pastorzinho ficou a ver como o lobo atacava as suas ovelhas, enquanto continuava a pedir auxílio, gritando uma e outra vez:
— Socorro, socorro! O lobo, socorro!!!!
Os aldeões continuaram a fazer orelhas moucas, enquanto o pastor via o lobo a comer as ovelhas. Então, Pedro deu-se conta de que tinha sido muito injusto para com os habitantes da aldeia e, apesar de ser tarde demais, arrependeu-se profundamente e nunca mais voltou a mentir nem a aldrabar os outros.”
4. A Raposa e as Uvas
“Numa manhã de outono, enquanto uma raposa descansava debaixo de uma plantação de uvas, viu alguns ramos de uva bonitas e maduras, diante dos seus olhos. Com desejo de comer algo refrescante e diferente do que estava acostumada, a raposa se levantou, ergueu as patas para pegar e comer as uvas.
O que a raposa não sabia era que os ramos das uvas estavam muito mais altos do que ela imaginava. Então, buscou um meio de alcançá-los. Pulou, pulou, mas seus dedos não conseguiam nem tocá-los.
Havia muitas uvas, mas a raposa não podia alcançá-las. Voltou a correr e a saltar outra vez, mas o salto foi curto. Ainda assim, a raposa não se deu por vencida. Novamente correu e saltou, e nada. As uvas pareciam estar cada vez mais distantes e mais altas.
Cansada pelo esforço e se sentindo impossibilitada de conseguir alcançar as uvas, a raposa se convenceu de que era inútil repetir a tentativa. As uvas estavam muito altas e a raposa sentiu-se muito frustrada. Esgotada e resignada, a raposa decidiu desistir das uvas.
Quando a raposa estava quase retornando para o bosque se deu conta que um pássaro que voava por ali, tinha observado toda a cena e se sentiu envergonhada. Acreditando ter feito um papel ridículo para conseguir alcançar as uvas, a raposa se dirigiu ao pássaro e disse:
— Eu teria conseguido alcançar as uvas se elas estivessem maduras. Eu me enganei no começo, pensando que estavam maduras, mas quando me dei conta que ainda estavam verdes, desisti de alcançá-las. As uvas verdes não são um bom alimento para um paladar tão refinado como o meu.
E foi assim que a raposa seguiu o seu caminho, tentando se convencer de que não foi por falta de esforço que ela não tinha conseguido comer aquelas uvas deliciosas. E sim porque estavam verdes.
Moral da história: Muita gente finge que despreza aquilo que não conseguiu obter.”
5. O Rato da Cidade e o do Campo
“Um camundongo que morava na cidade foi, uma vez, visitar um primo que vivia no campo. Ele era um pouco arrogante e atrevido, mas gostava muito do primo, de maneira que o recebeu com muita satisfação. Ofereceu-lhe o que tinha de melhor: feijão, toucinho, pão e queijo.
O camundongo da cidade torceu o nariz e disse:
– Não posso entender, primo, como você consegue viver com estes pobres alimentos. Naturalmente, aqui no campo, é difícil obter coisa melhor. Venha comigo e eu lhe mostrarei como se vive na cidade. Depois de passar lá uma semana, você ficará admirado de ter suportado a vida no campo.
Os dois se puseram, então, a caminho. Tarde da noite, chegaram à casa do camundongo da cidade.
– Certamente você gostará de tomar um refresco, após esta caminhada — disse ele educadamente ao primo.
Conduziu-o à sala de jantar, onde encontraram os restos de uma grande festa. Puseram-se a comer geleias e bolos deliciosos. De repente, ouviram rosnados e latidos.
– O que é isto? — perguntou assustado o camundongo do campo.
– São, simplesmente, os cães da casa — respondeu o da cidade.
– Simplesmente? Não gosto desta música durante o meu jantar.
Neste momento, a porta se abriu e apareceram dois enormes cães. Os camundongos tiveram que fugir a toda pressa.
– Adeus, primo — disse o camundongo do campo. — Vou voltar para minha casa no campo.
– Já vai tão cedo? – perguntou o da cidade.
– Sim, já vou e não pretendo voltar – concluiu o primeiro.
Moral da história: Mais vale o pouco certo do que o muito duvidoso.”
Como contar uma historinha de dormir de maneira criativa?
O primeiro passo é escolher uma boa história infantil para dormir, como as que compartilhamos. Outra sugestão é interpretar os personagens de maneira distinta, utilizando clareza e variação na entonação das falas.
Além disso, você também pode interagir com a criança e usar elementos como fantoches e bonecos. O importante é cativar os pequenos com a narrativa, independentemente do momento do dia em que ela for contada.
Viu só como todas essas historinhas para dormir são encantadoras? Temos certeza de que seu bebê vai amar e ficar cheio de ideias para novas brincadeiras, estimulando ainda mais a criatividade!
Continue a visita em nosso blog e conheça outros conteúdos sobre desenvolvimento, dicas de maternidade e muito mais. Esperamos que tenha aproveitado o post e até a próxima!
Referências das histórias:
- História do Patinho Feio (com moral e interpretação). Disponível em: <https://www.pensador.com/historia_do_patinho_feio/>. Acesso em: 19 jul. 2024.
- A cigarra e a formiga | Uma história para dormir. Disponível em: <https://www.historiaparadormir.com.br/a-cigarra-e-a-formiga/>. Acesso em: 19 jul. 2024.
- Pedro e o Lobo | Uma história para dormir. Disponível em: <https://www.historiaparadormir.com.br/pedro-e-o-lobo/>. Acesso em: 19 jul. 2024.
- Fábulas para crianças. A raposa e as uvas. Disponível em: <https://br.guiainfantil.com/materias/cultura-e-lazer/contos-infantisfabulas-para-criancas-a-raposa-e-as-uvas/>.
- Fábula O Camundongo da Cidade e o do Campo (com moral da história). Disponível em: <https://www.pensador.com/fabula_o_camundongo_da_cidade_e_o_do_campo/>. Acesso em: 19 jul. 2024.

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