Um bebê com rinite costuma demonstrar irritação, espirros frequentes e até mesmo coriza abundante. Muitos pais pensam que é impossível que a rinite ocorra em bebês, pois são mais comuns os casos em adultos — porém isso não é verdade. A rinite também é considerada um dos quadros de problemas respiratórios mais comuns durante a primeira infância.
Mesmo não sendo um quadro de consequências graves, quando ela ocorre em bebês, é preciso procurar alternativas eficazes para tratá-la. Isso porque a condição pode reduzir a qualidade de vida e de sono do bebê. Felizmente, grande parte dos casos de rinite em bebês pode ser revertida com simples recomendações e sem a necessidade de medicamentos específicos.
Continue até o final e conheça as principais dicas para tratar de bebê com rinite alérgica!
O que é rinite em bebê?
A rinite é uma inflamação na mucosa nasal que pode acontecer tanto em razão de uma alergia quanto por um motivo não alérgico. Essa doença pode afetar pessoas de diversas idades e, no caso da rinite alérgica, principalmente àqueles que já possuem um histórico familiar que aponte o problema.
Quando um caso de rinite é desencadeado em uma criança, há um inchaço do corneto nasal, uma das estruturas que compõem o nariz. Esse inchaço é causador de uma obstrução do fluxo de ar, o que causa grande incômodo nas crianças, pode acabar fazendo o bebê respirar pela boca e, além disso, também é possível que a rinite provoque espirros, coceiras e outros sinais de irritação local.
Muitas vezes a rinite alérgica na primeira infância é confundida com quadros de gripes e resfriados, por contar com coriza, congestão nasal e muitos espirros em bebê. Porém, além desses sintomas, a rinite não costuma apresentar dores no corpo ou febre.
Para constatar que o bebê está sofrendo de rinite, é importante consultar um pediatra confiável, pois somente assim será possível avaliar todos os sintomas de forma mais clara. Alguns casos podem contar com a realização de exames de alergia com o intuito de comprovar de fato o caso de rinite alérgica e também para descobrir quais são os agentes causadores.
Também é possível que o pediatra indique exames para que seja descartada uma infecção causada por vírus nas vias aéreas superiores. Isso porque esse quadro causa sintomas e sinais parecidos com a rinite alérgica e depende de uma avaliação específica.
Para entender melhor, confira a diferença entre os dois tipos de rinites:
Rinite alérgica
Ocorre em razão de uma alergia a substâncias presentes no ambiente, como ácaros, fungos, pólen, pelos de animais e produtos químicos. No entanto, a rinite alérgica em bebês não é tão comum, uma vez que os mecanismos imunológicos começam a ser bem desenvolvidos somente a partir dos 3, 4 anos da criança.
Rinite não alérgica
Está vinculada principalmente às infecções virais, como a gripe, a alterações da motricidade nasal, à exposição a mudanças climáticas e à irritações olfativas, como a perfume e a produtos de limpeza. Todos esses fatores podem causar uma inflamação na mucosa do nariz e, dessa forma, resultar em uma rinite.
Como saber se o bebê tem rinite?
Para saber se o bebê tem rinite é importante prestar atenção em sintomas, como coriza e espirros, e apresentá-los ao pediatra durante as consultas. Dessa forma, ele encaminhará o bebê, se necessário, a um otorrinolaringologista ou a um alergologista para verificar os sintomas mais profundamente, fazer os exames necessários e indicar o melhor tratamento.
Quais são os sintomas de rinite em bebê?
Os sintomas da rinite em bebês podem ser confundidos com outras enfermidades, principalmente no inverno, que é quando as crianças costumam apresentar reações às mudanças climáticas. No entanto, a persistência dos sintomas, sejam eles quais forem, deve ser motivo de atenção e sempre comunicada ao pediatra nas consultas de acompanhamento.
O sintoma mais comum é o nariz entupido, mas existem outros sintomas típicos de rinite em bebês que merecem atenção. Confira:
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- Coriza constante e de cor clara;
- Congestão nasal;
- Formação de cascas no interior das narinas;
- Espirros frequentes;
- Coceira nos olhos, nariz, orelhas e na garganta;
- Olhos lacrimejando;
- Olheiras;
- Tosse seca;
- Roncos durante o sono.
Esses sintomas são extremamente incômodos para a criança e por isso é comum perceber uma certa irritação durante as fases da rinite alérgica. Eles costumam perder a vontade de brincar, passam o dia chorando e o sono da criança também costuma ser afetado.
Leia também: Tosse em bebê: por que acontece? Como aliviar?
Quais são as causas?
Normalmente, um quadro de bebê com rinite é causado por uma reação das células de defesa do corpo contra as moléculas de diferentes substâncias encontradas no ar. Por isso, a rinite pode ser desencadeada por elementos diferentes em cada bebê. Geralmente, as causas mais comuns são:
- Pelos de animais soltos, que podem ser de roedores, cachorros ou gatos;
- Partículas de produtos de limpeza;
- Fumaça de cigarro;
- Ácaros;
- Poeira;
- Poluição;
- Cheiros muito fortes, como perfumes.
Por conta das inúmeras possibilidades, é necessário que a causa da rinite seja rapidamente identificada. Somente assim será possível evitar outras crises de rinite no bebê.
Como fazer tratamento?
O tratamento para rinite infantil consiste na adaptação do ambiente e, pode ser necessário também, o uso de corticoides intranasais, de antialérgicos via oral e até de vacinas antialérgicas em casos de rinite alérgica em bebês e crianças em geral
Além disso, a hidratação, seja com água ou com leite materno, é essencial para fluidificar as secreções. Alguns médicos podem indicar também a nebulização e a limpeza do nariz do bebê.
Por conta da coriza e obstrução das narinas, também é indicada a utilização do Aspirar Baby, um aspirador nasal capaz de limpar e desobstruir o nariz através da sucção. Com isso, é possível garantir o bem-estar da respiração dos bebês mesmo em crises de rinite alérgica.
Como evitar crises de rinite em bebês?
Conheça também outros cuidados para que casos mais leves de rinite não retornem a atacar bebês e crianças:
Manter a casa sempre ventilada
A ventilação é primordial para que a rinite não seja desencadeada novamente. Com a renovação do ar, é praticamente impossível que as partículas consideradas alérgenos permaneçam no ar e em outras superfícies da casa, como móveis. Além disso, uma casa bem ventilada tem menos probabilidade de desenvolver concentrações de mofo, ácaros e poeira.
Evitar excesso de cortinas e tapetes
Um bebê com rinite deve estar sempre em cômodos ou quartos que não tenham cortinas e tapetes. Isso porque, esses acessórios de decoração são considerados os maiores abrigos de pelos, ácaros e outras sujeiras causadoras da rinite alérgica. Para proteger da claridade, o ideal é fazer uso somente de janelas venezianas.
Não deixar a entrada de animais domésticos no quarto de dormir do bebê
Mantenha todos os animais domésticos longe do quarto do bebê, principalmente do lugar onde ele dorme, esta é uma maneira eficaz de garantir que a rinite não volte a aparecer. Para os outros cômodos onde o animal frequenta, é importante mantê-lo sempre limpo com o aspirador de pó diariamente.
Utilizar nebulizadores
Em caso de crianças que já apresentem os primeiros sintomas da rinite, o ideal é utilizar um nebulizador, equipamento que libera um vapor capaz de umidificar as vias aéreas afetadas do bebê, ajudando na desobstrução e reduzindo o chiado na respiração do bebê.
Evitar animais de pelúcia
Os animais de pelúcia fazem sucesso na decoração de ambientes, porém eles são considerados um risco para bebês com rinite. Isso porque, até mesmo aqueles com materiais antialérgicos podem acumular os agentes alérgenos, principalmente quando falamos de poeira e ácaros. Por isso, evite comprar ou manter perto de bebês e crianças que já apresentam sintomas de rinite alérgica.
Evitar cheiros fortes
Muitos casos de rinite alérgica em crianças e bebês são desencadeados por conta de cheiros fortes. Nesse caso, os maiores vilões são perfumes e cosméticos que podem espalhar seu cheiro pelo ar. Assim, é preciso escolher os perfumes que for utilizar com cuidado e nunca aplicá-los em espaços fechados da casa.
Também é importante:
- trocar as roupas de cama com frequência, e deixá-las secar ao sol;
- Evitar vestir a criança com lã ou tecidos peludos;
- Limpar as patas dos animais de estimação diariamente após os passeios;
- Dar preferência ao pano úmido durante a limpeza, evitando vassouras e espanadores;
- Verificar se há mofo em algum ambiente e retirá-lo;
- Evitar lavar as roupas do bebê com muitos produtos químicos.
Embora sejam muitas formas de cautelas, elas são organizadas no dia a dia e não exigem grandes adaptações na rotina do lar. Talvez, você tenha que reduzir a quantidade de móveis e de objetos decorativos, por exemplo, ou mude a forma de higienizar o ambiente, mas nada que demande muita energia ou dinheiro.
Lavar todas as roupas com a utilização de água quente
Peças de vestuário, roupas de cama e tecidos em geral podem provocar crises de rinite alérgica em muitos bebês e crianças. Para que isso não volte a acontecer, a dica é sempre utilizar água acima de 40 graus para suas lavagens.
A água quente é a maneira mais eficaz de matar os ácaros causadores dessa condição incômoda para bebês. Felizmente, hoje já existem diversos modelos de máquinas de lavar capazes de aplicar um fluxo de água quente durante a lavagem.
A rinite alérgica é uma condição muito comum durante a primeira infância, por isso não é considerada um risco na maioria dos casos. Ao identificá-la através de um diagnóstico profissional, será possível mantê-la longe da criança através dos cuidados aplicados pela casa.
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Dra. Thais Chaves
CRM52.85818-8 / RQE 19491
Para quem não me conhece, muito prazer, sou a Dra. Thais Chaves! Se você está aqui buscando mais informações sobre gravidez maternidade e desenvolvimento infantil, talvez já tenha me visto por aí nas redes sociais, principalmente no meu instagram, o @pediatra mae.
Como o nome já diz, eu passo o dia tentando conciliar (e às vezes nem consigo) a vida de pediatra e de Mãe do Henri. No âmbito profissional estou atuando há mais de 12 anos diretamente com famílias em consultório e busco me manter sempre atualizada sobre tudo que envolve a pediatria.
A maternidade me ajuda ainda mais a entender na prática tudo que eu trago para o meu consultório e para as dicas que eu dou nas redes sociais — pediatra e mãe, essa combinação deu muito certo! Por gostar tanto desse mundo acabei conhecendo a Likluc ao usar o seu principal produto: o Aspirar Baby — com o Henri — Daí surgiu uma relação de muita confiança e consideração por essa marca que acredito, cujos produtos usei e uso!
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