A vacinação infantil é responsável por prevenir e controlar uma série de doenças, além de garantir mais saúde aos pequenos desde os primeiros dias de vida. Apesar da importância e dos inúmeros benefícios oferecidos pela imunidade adquirida, o assunto ainda não é tratado com a devida relevância.
Atualmente, grande parte dos imunizantes são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. Para que você conheça todas as opções disponíveis e entenda qual é a função de cada uma delas, compartilhamos um conteúdo completo acerca do assunto.
A seguir, você confere quais vacinas o SUS oferece, quais delas são obrigatórias e quais podem ser encontradas fora da rede pública. Boa leitura!
Quais vacinas o SUS oferece?
Segundo o Ministério da Saúde, são disponibilizadas 18 vacinas para a proteção das pessoas. Dentre as alternativas, estão imunizantes para caxumba, catapora e outras doenças infecciosas.
Agora, chegou o momento de conhecer a lista completa destinada para bebês e crianças e entender como cada vacina contribui para o aumento da qualidade de vida do público infantil.
BCG
A imunização BCG possui dose única e deve ser aplicada nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. Além de prevenir a tuberculose pulmonar, ela garante o não agravamento de uma série de doenças, como tuberculose e meningite.
Vale ressaltar que os benefícios da amamentação asseguram uma dose extra de imunidade e reforçam ainda mais o não surgimento dos problemas citados.
Hepatite A
Também na lista de vacinas disponíveis pelo SUS, o imunizante contra a hepatite A conta com duas doses, sendo que o intervalo entre elas é de 6 meses. Geralmente, a primeira etapa ocorre quando o bebê completa um ano de vida.
Ao não ser tratada, a doença oferece graves riscos à saúde e pode causar cirrose, câncer no fígado e até mesmo insuficiência hepática. Caso queira entender mais sobre o assunto, recomendamos que fale com o seu puericultor ou pediatra — entenda a diferença entre as duas especialidades.
Hepatite B
A opção contra a hepatite B também é responsável por prevenir infecções no fígado. Ao contrário da para hepatite A, ela possui três doses, e o intervalo entre elas é de 6 meses. A primeira delas acontece nas primeiras 12 horas após o nascimento.
Penta
A pentavalente tem três doses, uma ministrada aos 2 meses, outra aos 4 e a última quando o neném completar 6 meses. Ao contrário das citadas até o momento, o esquema vacinal dessa só estará completo quando a criança receber o reforço com a DTP. Como resultado, os pequenos ficam imunizados contra a hepatite B, Haemophilus influenzae tipo b, difteria, tétano e coqueluche.
Pneumocócica 10 valente
A próxima vacina oferecida pelo SUS é a pneumocócica 10 Valente. Ao todo, são 4 doses dadas entre os 2 e 15 meses de vida. Essa alternativa protege as crianças contra a pneumonia bacteriana e inflamações no ouvido.
Vacina Inativada Poliomielite (VIP)
A VIP conta com o vírus da poliomielite inativado. Com a entrada dessa opção, a intenção é que a vacina oral contra a poliomielite, a VOP, seja substituída, ou seja, não teremos mais a versão em gotas.
Essa versão conta com 3 doses, e a primeira ocorre nos primeiros 2 meses. Sabemos o quanto é ruim ver o bebê chorar com a aplicação da injeção, por isso, indicamos o Pikluc, um produto feito exclusivamente para aliviar a dor da injeção.
Vacina Rotavírus Humano (VRH)
Na rede pública, a VRH possui duas doses: a primeira aplicação acontece aos 2 meses e a segunda aos 3. O imunizante tem a função de oferecer proteção contra os problemas causados pelo rotavírus, um dos responsáveis pelas graves diarreias que acometem as crianças.
Meningocócica C (conjugada)
Na meningocócica C, são fornecidas duas doses entre os 3 e 5 meses + um reforço aos 12 meses. Após tomar o imunizante, o bebê estará protegido das bactérias meningocócica, presentes na meningite.
Febre amarela
Além de reduzir a incidência, a vacina contra a febre amarela carrega um papel importante na diminuição das mortes causadas pela doença. Ela possui dose única administrada aos 15 meses. Vale ressaltar que ela não oferece imunização contra o coronavírus.
Tríplice viral
O esquema vacinal da tríplice viral é de duas doses, sendo uma no 1º ano de vida e a próxima a partir dos 15 meses. Ela consegue prevenir três doenças: rubéola, caxumba e sarampo.
Tetra viral
Possui dose única dada quando o bebê completa 15 meses. Ela entrará no organismo para prevenir a varicela, a caxumba, a rubéola e a caxumba.
DTP (tríplice bacteriana)
O imunizante inativado DTP é o responsável pela prevenção das doenças de difteria, coqueluche e tétano. A primeira dose será aplicada aos 2 meses, a segunda ao completar 4 meses e, por último, aos 6 meses. A DTP infantil pode ser dada somente em menores de sete anos.
Varicela
A vacina varicela monovalente conta com uma única aplicação dada aos 4 anos. Como resultado, ela garante proteção de até 95% contra manifestações graves da catapora.
HPV quadrivalente
O imunizante HPV quadrivalente deve ser aplicado em meninas e meninos a partir dos 9 anos. Em pessoas com até 14 anos, são ministradas duas porções com uma distância de 6 meses entre as duas. Para quem tomá-la após os 15 anos, as doses aumentam para 3. Ela age na prevenção de verrugas genitais, câncer de colo do útero, cânceres de pênis, dentre outras doenças.
Meningocócica ACWY
A ACWY conta com 2 doses iniciais + 3 porções de reforço. A primeira aplicação ocorre aos 3 meses de vida e a próxima aos 5. Os reforços devem ser aplicados aos 12 meses, 5 anos e se encerra quando a criança completar 11 anos.
Covid-19
As crianças de 6 meses até 4 anos também devem ser imunizadas contra o coronavírus. A vacina aplicada é a Pfizer Baby e ela conta com 3 doses: a segunda deve ser ministrada após 4 semanas da primeira. Já a terceira é dada apenas após 8 semanas da segunda.
O seu bebê está gripado? Entenda melhor sobre o caso e saiba o que fazer.
Quais são as vacinas mais importantes?
Não há uma resposta, já que todas as vacinas possuem um papel importante e devem ser aplicadas nos bebês. Lembre-se de que, ao entrar no organismo dos pequenos, o imunizante pode prevenir uma série de doenças e aumentar ainda mais o bem-estar. Por isso, siga o calendário de vacinação e mantenha todas as doses em dia.
Para compreender melhor o assunto e acompanhar todas as aplicações, baixe a cartilha de vacinação disponibilizada pelo Ministério da Saúde. Nela, você encontra todas as vacinas para crianças, adolescentes e adultos, além de ler sobre as prováveis reações que cada uma oferece.
Inclusive, uma das reações mais comuns é a febre. A boa notícia é que Likluc desenvolveu o Xô Febre, uma compressa que entra em contato com a pele para aliviar o sintoma. O item é feito à base de água, não apresenta riscos e conta com fácil aplicação e remoção.
Quais são as vacinas obrigatórias?
As vacinas obrigatórias são as seguintes:
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VOP e VIP;
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Hepatite A e B;
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BCG;
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Pneumocócica 10-valente;
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DTP;
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Pentavalente;
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Meningocócica C;
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Meningocócica ACWY;
-
Febre amarela;
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HPV;
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VRH;
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Tríplice viral;
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Tetra viral;
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Covid-19 e influenza.
Todas as opções são vacinas disponíveis no SUS.
Quais vacinas o SUS não disponibiliza?
As vacinas não oferecidas pela rede pública de saúde são:
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Vacina pneumocócica 13-valente;
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HERPES ZOSTER;
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Vacina antidifteria, tétano e coqueluche acelular;
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Vacina antimeningite meningocócica grupo B;
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Vacina pentavalente contra rotavírus;
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Vacina pneumocócica 15-valente.
Qual o efeito de uma vacina no organismo?
Ao entrar no corpo humano, a vacina faz com que o organismo tenha contato com o vírus causador de determinada doença ou vírus. A partir disso, é possível criar os anticorpos, ou seja, a própria defesa.
Ao falar com outras mães, recebemos diferentes relatos, como o da Ana Karine, mamãe do Valentim. Para ela, as vacinas protegem o filho de complicações em doenças graves e tornam a vida do pequeno mais saudável.
Agora que você conhece as principais vacinas e sabe a importância delas, é hora de buscar o centro de vacinação mais próximo da sua casa. Caso queira entender mais a função dos imunizantes citados, nossa dica é falar do assunto com o pediatra ou puericultor do bebê.
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