As mulheres que se tornam mães passam por uma grande transformação em suas vidas, afinal, tudo começa a mudar com desde que ela descobre que está grávida, quando começa a sentir os sintomas da gestação, e tudo se modifica intensamente quando ela dá à luz ao seu bebê.
Não há como negar que, por mais que a mulher tenha lido sobre maternidade e presenciado outras mães cuidando dos seus filhos, ela terá algumas dificuldades com as mudanças de rotina, principalmente nos primeiros meses do bebê.
Então, nada mais justo que ela possa contar com uma rede de apoio materno, não é mesmo? Mas você sabe do que se trata o assunto? Não se preocupe, estamos aqui para te explicar!
Afinal, o que é uma rede de apoio materno?
Uma rede de apoio materno nada mais é do que ter pessoas para contar quando a mãe sentir a necessidade de ajuda, seja para tirar dúvidas sobre como cuidar do seu filho ou até mesmo para deixá-lo por alguns momentos sob a supervisão dessas pessoas para conseguir descansar ou praticar um pouco de autocuidado.
Essa rede de apoio pode ser composta por familiares ou amigos, com os quais a mãe tenha uma relação de confiança – até mesmo pode ser uma rede de apenas uma pessoa.
Além disso, os profissionais contratados também podem ser considerados pontos de apoio da mãe, pois a ajudam a cuidar do seu bebê, como serviços de babás e até mesmo o pediatra a quem ela recorre para tirar uma dúvida pelo telefone.
É muito comum que, ao ter o primeiro filho, a mãe fique bastante sobrecarregada com as demandas do bebê, já que a adaptação física, emocional e social à nova rotina pode ser um pouco complicada e desgastante.
Afinal, nem tudo são águas tranquilas na maternidade. Então, contar com uma rede de apoio materno é fundamental para que a mãe consiga manter sua saúde física e mental.
Qual é a importância de uma rede de apoio materno?
A chegada de um novo membro à família gera um aumento na tensão familiar naturalmente, ainda que todos estejam muito felizes com a sua chegada. Qualquer tipo de mudança na rotina das pessoas da casa ocasiona um certo estresse, que exige adaptação para que tudo flua bem depois.
Por isso, existe a necessidade de uma reformulação nos papéis e nas regras de funcionamento das atividades familiares, então, é de fundamental importância que todos os envolvidos estejam dispostos a ajudar na adaptação às mudanças.
Claro que a mãe é sempre a mais exigida, por exemplo, ela precisará alimentar o bebê do seu próprio corpo com a amamentação. E é bem comum que o bebê acorde também durante a madrugada com fome, exigindo que a mãe tenha que interromper o sono restaurador para oferecer amamentar.
O abandono paterno é outra questão que precisamos considerar ao analisar a importância de uma rede de apoio na maternidade, afinal, quando isso acontece, a missão de cuidar do filho pode ser ainda mais solitária.
Nem toda mulher tem pessoas para oferecer apoio quando precisa e, quando a figura do pai se ausenta, isso é ainda pior, já que ele deveria dividir os cuidados do seu filho com ela. Já é fato que essa é uma realidade comum no contexto do Brasil, que tem uma das maiores taxas de abandono paterno do mundo: segundo o IBGE, cerca de 12 milhões de mães criam seus filhos sozinhas.
Então, ter pessoas que ofereçam apoio é ainda mais fundamental para essas mulheres, já que elas também precisam de suporte para restabelecerem sua energia e voltarem à sua rotina de atividades que gostavam de fazer antes da chegada do bebê. Afinal, não é porque uma mulher se tornou mãe que não deixou de ser uma mulher com desejos e necessidades que precisam ser olhados com carinho.
A rede de apoio não é frescura: não hesite em pedir ajuda!
Outro tema que surge a partir da necessidade de rede apoio na maternidade é o preconceito latente que muitas mulheres ainda precisam lidar por buscarem ajuda para cuidar dos seus filhos.
Mulheres que se tornaram mães recentemente e são vistas em público sem o filho sempre são alvos de comentários pejorativos de conhecidos, por exemplo. Isso é ainda mais visível quando essa mulher é uma pessoa que tem uma vida pública, geralmente, elas têm suas redes sociais invadidas com ataques ofensivos sobre como elas devem criar seus filhos.
Esse tipo de pensamento que a mulher que é mãe precisa estar o tempo todo cuidando dos seus filhos e que não podem fazer atividades que costumavam fazer antes da maternidade é ultrapassado e precisa ser revisto por toda a sociedade de forma urgente.
Afinal, dificilmente uma mãe consegue manter sua saúde mental e emocional intacta com esses tipos de ataque invasivos na sua vida e sobre como ela deve ou não fazer para cuidar do seu bebê, ou seja, essas críticas funcionam apenas como comportamentos tóxicos contra a mulher.
E isso pode ser devastador para a mulher, já que essa é uma fase repleta de inseguranças, dúvidas, medos e cobranças para a nova mãe, podendo até mesmo resultar em depressão pós-parto em alguns casos.
Nessas situações, é válido também recorrer a outros tipos de rede de apoio, como os vizinhos, grupos de instituições religiosas, etc. Existem até mesmo redes de apoio materno on-line, que oferecem aplicativos para que mães solitárias encontrem outras mães, além de serviços especializados e, assim, possam contar umas com as outras, criando uma rede de apoio mútuo.
Essa é a real importância de se ter uma rede de apoio materno, afinal, não podemos permitir que tantas mulheres passem por situações de profundo cansaço e estresse com seus filhos. Até porque isso também pode fazer com que a criação de uma criança tenha muitas lacunas, afinal, ela precisa de uma mãe saudável para prover seus cuidados.
Você é mãe e precisa de uma rede de apoio? Ou você conhece alguma mãe que está passando por isso? Busque formas para a criação de uma rede de apoio, ofereça ajuda se você puder ou pense em pessoas ou grupos que possam oferecer ajuda!
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