Diversas crianças tendem a não comer certos alimentos, porém muitas delas adquirem essa negação devido a estímulos mal realizados ou deixados de lado durante a introdução alimentar, tendo o início na fase do desmame. Ingerir alimentos saudáveis na infância é fundamental para que o desenvolvimento e a nutrição da criança sejam estabelecidos.
Realizando uma alimentação de qualidade, é possível observar uma diminuição dos doces ou alimentos que fazem mal à saúde. O controle da saciedade a partir de uma nutrição adequada faz com que seu filho comece a criar uma independência e não negue os alimentos que farão bem à ele. Ou seja, ele começa a gostar de ser saudável desde cedo, sem fazer ideia do que isso significa.
1- Entenda a necessidade e o desejo de seu filho
Segundo a teoria da pirâmide de Maslow, que define os níveis das necessidades humanas, existem separações que estipulam quais são as necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, estima e auto realização. Todas elas possuem características diferentes e possuem uma hierarquia para definir qual nível de prioridade devem assumir no dia a dia.
Por que essa análise? Bom, ela nos ajuda a entender que a maior prioridade está nas necessidades fisiológicas. Essa é a primeira importância, ou seja, o fundamental para a sobrevivência humana, e a alimentação está inserida justamente nesse primeiro ponto, e para tanto é preciso saber que independente do desejo da criança, ela precisa se alimentar para suprir essa necessidade básica.
Os desejos podem ser diversos, pois estamos sendo bombardeados de informações diariamente, o que acaba influenciando nas escolhas dos pequenos e dos adultos, isso se dá pela persuasão realizada pela publicidade a fim de vender seus produtos. Uma vez que isso é entendido, é nosso dever passar para a criança quais são suas necessidades reais e que seus desejos, por outro lado, podem ser concedidos quando existir uma rotina de alimentação saudável.
2- Leve seu filho para fazer as compras com você
Quando você for fazer as compras dos alimentos, dê preferência a locais que vendem produtos orgânicos ou que são vendidos por produtores locais. Ao levar seu filho em um local como esses, é interessante que você peça ao vendedor ou produtor rural que explique um pouco sobre aquele alimento ao pequeno. Você pode instigá-lo a seguir caminhos como: esse alimento nasceu de uma árvore? Foi plantado? Como funciona a colheita? Como veio parar aqui?
Esse é um exercício que irá oferecer mais opções de alimentos saudáveis, e ajuda a evitar que a criança fique em busca dos produtos industrializados. Esse olhar mais aprofundado permite que por meio da explicação de cada alimento e de como ele atua positivamente na sua saúde, seu filho entenda a importância dele e de se alimentar de forma mais saudável.
Pode até realizar um jogo! Funciona mais ou menos assim, peça para seu filho escolher pelo menos 5 alimentos que ele não conhece e que chamaram a atenção dele, assim é possível você explicar como é o sabor, quais receitas podem ser feitas com ele, e no final vocês poderiam até os levar para serem incluídos na alimentação.
3- Não faça chantagens
As chantagens e as ameaças são as piores formas de introduzir seu filho à uma alimentação saudável. Desde dizer que ganharão algo que querem somente se comerem, até ameaçar com falas agressivas. Você precisa se colocar no lugar dele, uma vez que ele está conhecendo o mundo a partir da educação que ele está recebendo no momento.
As chantagens não ajudam, pois ele não terá o prazer em se alimentar pela comida em si, pelo contrário, estará fazendo isso pra ganhar algo, o que pode prejudicar a saúde da criança, uma vez que ela só irá comer nos momentos em que alguém ameaçá-la ou chantageá-la. Isso deve partir de uma vontade dela, e não de uma obrigação!
4- Tenha empatia
Esteja na mesma posição e experimente os alimentos com eles! Quando você for comer, comente sobre textura, cores, sabor, e para deixar esse momento ainda mais divertido, é possível incluir uma música nos horários de refeição. Evite assistir TV ou realizar outra coisa enquanto estão comendo, pois isso atrapalha a digestão ao passo em que tira a atenção e a concentração.
Incluindo a música, peça para que ele mastigue e sinta o sabor juntamente com a velocidade do som, por isso escolha músicas mais calmas ou instrumentais que concentram mais as pausas e se organizam com sua refeição. Esse método acalma a criança e também se torna uma rotina, de certa forma sagrada, pois existe uma conexão entre as pessoas que estão comendo, o som do ambiente e o alimento.
Assim como explicamos acima, a alimentação é necessidade fundamental da vida humana, e por isso ela deve ser valorizada e realizada com paciência. Uma vez que você gera uma comunicação saudável e as refeições se tornam tranquilas, seu filho aprenderá a valorizar esse momento.
5- Coma com cores
Misture alimentos de diversas cores, legumes e verduras que possuem colorações diferentes, e ao mesmo tempo incentive a criança a memorizar os nomes e cores de cada alimento. Esse é um momento especial da Introdução alimentar. É importante tanto para o aprendizado, quanto para fixar a percepção de que aquele é um momento importante e especial, afinal, para nós pode não ser novidade que os alimentos saudáveis são fundamentais para o desenvolvimento, porém para eles isso ainda é algo novo.
A dica é, desde a gestação até o momento da introdução alimentar, é preciso que haja esse controle dos alimentos e o entendimento da importância dessa inclusão no dia a dia. Para que seja possível a família estar em conjunto com os filhos, todos precisam participar das fases da compra, preparação do alimento e das refeições.
O processo vai além do que imaginamos, e com o tempo e as modificações técnicas em cada caso, você perceberá uma mudança nos comportamentos alimentares de seu filho! Gostou dessas dicas? Não se esqueça de acompanhar nossos outros conteúdos e continue por aqui para mais dicas como essa! Até a próxima!
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1 thoughts on “Meu filho não quer comer, o que fazer? Likluc ajuda!”