Uma gravidez é algo verdadeiramente transformador na vida de qualquer mulher, afinal, seu corpo passará cerca de 9 meses em constantes mudanças para oferecer o melhor desenvolvimento ao bebê. A cada dia que passa, a gestante consegue perceber essas alterações no corpo que, na maioria das vezes, são normais.
Ainda assim, quando a gestação entra na reta final, é muito importante que a mulher fique atenta aos sinais de alerta do terceiro trimestre da gravidez.
Para te ajudar, trouxemos para você quais são esses sinais e quais os cuidados que a gestante deve ter nos últimos 3 meses de gravidez. Acompanhe!
Sinais de alerta no terceiro trimestre da gravidez: com o que se preocupar?
Quando a gravidez entra no terceiro e último trimestre, o bebê tende a dobrar de tamanho, sobretudo nas últimas 7 semanas. Normalmente, no final da 32ª semana, o bebê pode chegar a pesar cerca de 2 quilos e estar, em média, com 30 cm de comprimento, mas até o momento do parto, ele crescerá muito mais e, dependendo do seu desenvolvimento, pode chegar a pesar quase 4 quilos.
É também nesse período que o bebê cresce e seu corpo vai tomando a forma que vemos quando ele nasce. Até a 34ª semana, ele poderá ter crescido tanto que o espaço dentro da barriga da mãe fica pequeno para ele se movimentar nos últimos momentos da gravidez. Tanto é que, quando a gestação chega à 36ª semana, existem cuidados e sensações específicas para se ter atenção.
No entanto, como cada gravidez é única, as mulheres podem passar por diversas situações diferentes nesse período, tanto que nem mesmos os médicos conseguem prever o dia exato que o bebê virá ao mundo, já que ele pode antecipar essa chegada. Por isso, é fundamental que a gestante saiba identificar possíveis sinais que indiquem que algo possa estar fora da normalidade. Confira os que separamos para você ficar atenta:
1. Cefaleia intensa
Quando a grávida sente uma dor de cabeça intensa e persistente (que pode vir acompanhada visão turva e tonturas), não sentindo melhora nem mesmo com remédios por mais de duas horas, é preciso ligar um sinal de alerta.
Isso pode indicar uma crise de enxaqueca ou pode ser um sintoma da Doença Hipertensiva Específica da Gravidez. É válido perceber se há uma dificuldade para ler, desconforto na nuca e sensação constante de tontura, já que é preciso tomar cuidado com a pré-eclâmpsia (PE), uma das principais causas de morte materna no país.
Além disso, essa condição aumenta bastante o risco de parto prematuro e de outras complicações para o bebê, como desenvolvimento intrauterino e ausência de ganho de peso.
Portanto, o mais indicado é procurar atendimento médico para a realização de exames, como uma ultrassonografia obstétrica com doppler, um procedimento capaz de investigar se o bebê está recebendo fluxo adequado de oxigênio e nutrientes. Quando a pré-eclâmpsia é diagnosticada, a gestante precisa tomar medicações para controle da pressão arterial regularmente até o final da gravidez.
2. Dificuldade para respirar e falta de ar
Uma maior dificuldade para respirar pode até ser considerada normal durante a gravidez devido ao aumento do útero, que pode causar uma leve compressão nos pulmões, visto que não terão a mesma capacidade expandir como antes da gravidez
Contudo, caso a mulher sinta uma falta de ar intensa, fique com a respiração rápida ou se sinta ofegante, é preciso ficar em alerta, ainda mais quando essas sensações vêm acompanhadas de dor no peito, palidez e dormência nas mãos e nos pés. Caso isso aconteça, a mulher deve buscar o atendimento médico o mais breve possível, visto que pode indicar embolia pulmonar, pré-eclâmpsia ou até mesmo um princípio de infarto. Se quiser saber mais, leia também o que pode significar falta de ar na gravidez.
3. Sintomas de Febre
Toda febre é um sinal do nosso corpo de que algo está errado, então, caso seja identificada uma temperatura corporal acima de 37,5º C, pode indicar a presença de alguma infecção no corpo da gestante, como urinária ou pulmonar. Também pode ser uma possível contração da covid-19.
Para aliviar o sintoma, recomendamos usar uma compressa para febre. Dessa forma, ocorrerá uma troca térmica, em que a compressa fria absorverá o calor corporal, proporcionando alívio.
Então, a fim de investigar melhor o que possa ser, é válido averiguar outros sintomas que podem vir junto com a febre, como dor de garganta ou ardência para urinar. Independentemente, é recomendado que a grávida procure o médico para realização de exames para identificar o que pode estar acontecendo. Assim, ele poderá prescrever os medicamentos mais indicados.
4. Tontura ou desmaio
Quando a gestante sente um mal-estar, chegando a ficar tonta, é necessário tomar muito cuidado, afinal, ela poderá perder o equilíbrio e cair no chão.
Embora esse sintoma possa estar acontecendo devido à falta de uma alimentação adequada na gravidez, também pode indicar uma queda de pressão ou até mesmo uma anemia gestacional. Em casos mais graves, essa tontura também pode indicar pré-eclâmpsia, derrame cerebral, problemas no coração ou pulmonares. Então, a recomendação é sempre informar o médico ou se encaminhar até um pronto-socorro, caso seja mais acentuada.
5. Náusea severa e excesso de vômito
Enjoos são bem comuns durante a gravidez, contudo, quando eles são intensos e seguidos de vômitos persistentes, é preciso se preocupar, afinal, pode ser a hiperêmese gravídica, uma condição que pode causar desidratação na gestante, afetando o desenvolvimento do bebê.
Então, se esta condição está fazendo com que você não consiga se alimentar e até dificultando a ingestão de líquidos, será necessário entrar em contato com o médico para começar o uso de medicações.
6. Inchaço exagerado no rosto, nos pés e nas mãos
Um inchaço leve é bem comum nos últimos meses da gestação, contudo, quando esse inchaço é exagerado, ao ponto que deforma os pés e as mãos da gestante, fazendo com que ela não consiga dobrar os dedos ou, ainda, não consiga abrir os olhos por completo, é válido investigar se não há um indício da pré-eclâmpsia, principalmente quando essa condição aparece de repente ou vem acompanhada de pressão alta, dores de cabeça e visão turva.
Então, a recomendação mais uma vez é procurar imediatamente o pronto-atendimento.
7. Dor abdominal aguda
Qualquer dor abdominal intensa durante a gravidez é um sinal de alerta, afinal, o bebê está se desenvolvendo naquela região. E quando essa dor se diferencia das cólicas causadas pela expansão do útero, que está naturalmente aumentando de tamanho, pode significar que a gestante possa estar com infecção urinária ou gravidez ectópica (fora do útero), por exemplo.
Além disso, essa dor também pode estar associada ao descolamento de placenta, ao trabalho de parto prematuro ou, ainda, ao risco de aborto espontâneo. Então, caso a gestante sinta uma dor além do normal, podendo ser acompanhada de um sangramento, é preciso procurar atendimento médico urgente.
Afinal, pode se tratar de uma infecção aguda, que será necessário entrar com o uso de antibióticos, ou pode ser que se faça necessária a internação da paciente em casos de descolamento da placenta ou risco de nascimento prematuro.
8. Sangramento ou líquidos vaginais
Antes de qualquer coisa, é válido ressaltar que pequenas manchinhas de sangue não são motivo para preocupações. O que a grávida precisa se preocupar é com sangramento de cor vermelha intensa em grande fluxo, principalmente quando esse sangramento vem acompanhado de dor nas costas ou abdominal, assim como com corrimento que cheira mal.
Essa condição pode significar risco de aborto espontâneo, distúrbios de placenta ou trabalho de parto prematuro, sobretudo quando a mulher já está no último trimestre da gestação.
Além disso, também podem ser indícios de que a bolsa rompeu. Portanto, em casos de sangramentos intensos ou perda de líquido vaginal, é preciso se encaminhar imediatamente ao pronto-atendimento.
9. Diminuição ou ausência de movimentos do bebê
Toda gestante estranha quando seu bebê não está se mexendo tanto, percebendo uma alteração no padrão de movimentos da criança, sobretudo na reta final da gravidez (no último trimestre).
Claro que cada bebê tem um ritmo, ainda, a ausência de movimentos pode indicar que ele esteja apenas dormindo. No entanto, os obstetras afirmam que não é normal o bebê ficar mais de 6 horas sem se mexer e isso pode significar que ele esteja recebendo menos oxigênio ou nutrientes do que deveria, o que ocasionaria um parto prematuro ou alterações no desenvolvimento da criança.
O que os especialistas sempre orientam é que a gestante se alimente, deite e estimule a barriga para verificar se o bebê responde. Caso isso não aconteça, ela deve procurar ajuda para que seja realizada uma avaliação através do ultrassom.
Agora que você conhece os principais sinais de alerta da gravidez a partir do último trimestre, já sabe como proceder em casos de necessidade. Para mais dicas de cuidados como essas, não deixe de ler as outras postagens aqui do blog da Likluc!
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