O descolamento da placenta ocorre quando há a separação parcial ou integral da placenta durante a gestação. A condição é mais comum a partir da 20ª semana de gravidez e pode ser muito perigosa para o feto, principalmente na fase final da gravidez, a partir do 7º mês da gestação, quando o bebê já está quase totalmente desenvolvido.
Esse descolamento pode acarretar parto prematuro e parte dos bebês que nascem nessa condição acabam não sobrevivendo, o que pode acontecer até mesmo dentro do próprio útero da mãe. Assim, é fundamental ter informações e saber todos os detalhes sobre essa condição.
Por isso, vamos explicar por que o descolamento acontece, quais os sintomas, tratamentos possíveis e como prevenir o descolamento de placenta durante a sua gestação. Acompanhe!
O que pode causar o descolamento da placenta?
O descolamento de placenta acontece devido ao rompimento das artérias uterinas. Quando isso acontece, a consequência é o acúmulo de sangue entre a placenta e o útero, causando uma pressão que pode piorar o quadro gradativamente.
A condição acontece devido a diversos fatores de risco que acabam afetando a circulação do sangue:
- Esforços físicos intensos;
- Fazer o uso de tabaco;
- Fazer o uso de drogas, como cocaína;
- Sofrer algum trauma ou pancada forte nas costas ou na barriga;
- Manifestar problemas de pressão alta ou pré-eclâmpsia;
- Apresentar ruptura da bolsa antes do tempo certo;
- Ter insuficiência de líquido amniótico;
- Sofrer com alguma patologia que altere a coagulação do sangue.
Os sintomas são mais comuns a partir do terceiro trimestre de gravidez, quando o feto já está bem desenvolvido. Caso haja suspeita, o tratamento deve ser iniciado imediatamente para reduzir ao máximo o risco de afetar a saúde da mãe e do bebê.
Quais os principais sintomas do descolamento de placenta?
O primeiro e mais comum sintoma de descolamento da placenta é o sangramento vaginal que pode ir de leve a moderado e não deve ser confundido com outros sangramentos na gravidez.
Com o sangramento, pode haver dor nas costas e no abdômen, principalmente quando ocorre um descolamento repentino da placenta do útero. Como reação do corpo, o útero faz contrações hipertônicas, que podem ser diagnosticadas com precisão em um exame.
Nos casos mais graves, pode haver anormalidade na frequência cardíaca do bebê ou até a ausência de batimentos devido à diminuição do suprimento de oxigênio dentro da placenta.
Como diagnosticar o descolamento de placenta?
O diagnóstico de descolamento de placenta só pode ser realizado mediante exame clínicos como o ultrassom e outros exames laboratoriais, os quais podem, inclusive, detalhar a gravidade do caso.
Exame de ultrassonografia
Esse exame é muito útil para ter um diagnóstico preciso sobre o sangramento vaginal e as causas da dor abdominal. O diagnóstico que revela o descolamento mais comum é chamado de hematoma retroplacentário.
Eles podem ser facilmente identificados por um profissional capacitado e indicam precisamente a condição de descolamento da placenta.
Exames laboratoriais
Os principais exames laboratoriais que precisam ser feitos devem indicar anormalidades no sangue coletado do sangramento vaginal. A análise do conteúdo poderá revelar informações importantes como os níveis de fibrinogênio, que podem indicar o nível da hemorragia e a necessidade de outros procedimentos, como a transfusão de sangue.
Exames de tipo sanguíneo, hemograma e coagulograma são alguns necessários para a detecção da condição de descolamento da placenta.
Outro sintoma comum durante a gravidez que pode trazer preocupações para a gestante é a falta de ar na gravidez. Será que é normal? É importante saber o que fazer nessa situação para não ter outros tipos de problemas durante a gestação.
Como tratar o descolamento de placenta?
O tipo de tratamento depende bastante do grau de comprometimento do descolamento em relação ao feto e à mãe, além também de ser necessário levar em conta o período gestacional em que a mulher se encontra.
A primeira coisa a fazer caso haja suspeita de descolamento da placenta é procurar um hospital o mais rápido possível ou entrar em contato direto com o obstetra para iniciar os procedimentos diagnósticos.
Em alguns casos, pode haver a necessidade de internação e o repouso da gestante para melhor controle de suas funções vitais e também do bebê. Se a situação acontecer antes da 34ª semana de gestação, o ideal é acompanhar a condição e avaliar constantemente o caso, verificando os sinais do bebê e da mãe até que estejam estabilizados.
Quando a gestação já estiver em sua fase final e o feto estiver plenamente desenvolvido, o mais recomendado é a interrupção da gravidez. Se a gestante estiver em trabalho de parto, a via vaginal é indicada, caso contrário, o melhor procedimento é a cesárea de emergência.
É muito importante ter uma assistência especial à mãe nesse momento, porque o quadro de depressão pós-parto pode ser uma realidade para mulheres que passam por traumas dessa intensidade.
Cuidados para prevenir o descolamento de placenta
Não existe uma maneira de prevenir qualquer gravidez de um descolamento de placenta. O melhor que as mães podem fazer é tomar todos os cuidados e ter um acompanhamento constante do obstetra, sempre fazendo uma auto-observação para qualquer sinal de anormalidade.
Ter bons hábitos, como uma dieta saudável durante a gravidez, também é fundamental para garantir uma gestação segura e saudável. É importante lembrar que cada caso é um caso particular e deve ser tratado como tal. Ter sempre o acompanhamento de um profissional capacitado e de confiança é essencial para o momento mais importante na vida de qualquer mãe.
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