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Gestante sorrindo e segurando a barriga pronta para o parto

Conheça as 4 principais fases do trabalho de parto

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5 minutos de leitura

O trabalho de parto geralmente pode começar a dar seus primeiros sinais com 36 semanas de gestação. De forma geral, as fases do parto são marcadas pela dilatação do colo do útero, período expulsivo e a saída da placenta.

É comum que a grávida comece a ter algumas contrações de forma irregular que, com o passar do tempo, vão se intensificando, até ficarem mais regulares com intervalos de 10 minutos. Tendo esses sintomas, o nascimento do bebê está próximo e será preciso ir ao hospital ou à maternidade.

No texto de hoje, você vai conhecer as 4 fases de um trabalho de parto, com informações e dicas sobre cada uma delas. Confira a seguir:

Fase 1: Dilatação

Na fase da dilatação, é caracterizado pela dilatação do colo do útero e do canal de parto, que deve atingir 10 cm. É nessa etapa do parto que se inicia as primeiras contrações.

No início da dilatação, esse processo pode ocorrer de maneira mais lenta, demorando entre 6 a 8 horas para chegar a uma dilatação de 4 ou 5 centímetros. Em seguida, o processo de dilatação fica mais ativo, o colo do útero pode começar a se dilatar em cerca de 1 centímetro por hora até chegar aos 10 centímetros.

Com o tempo, as contrações começam a ser cada vez mais frequentes, em intervalos de 5 em 5 minutos, durando no mínimo 1 hora e podendo chegar até 18 horas.

No final dessa fase é quando a bolsa se rompe. Porém, cada caso é um caso, e em algumas mulheres a bolsa pode se romper antes mesmo do trabalho de parto começar.

A mulher deve buscar ajuda profissional em um hospital para ter a assistência devida. Para diminuir a dor, a gestante pode inspirar de forma lenta e profunda durante as contrações.

Conheça também: Parto humanizado: entenda o que é e como funciona.

Gestante e companheiro na hora do parto

Fase 2: Expulsão

Nesta etapa, o colo do útero já foi dilatado totalmente e se inicia o período expulsivo, que se caracteriza pela força involuntária que a gestante começa a fazer para que o bebê saia, podendo demorar entre 2 e 3 horas.

Algumas técnicas podem ser utilizadas para diminuir as chances de um trauma no períneo, que é um dano ocorrido na região genital durante o parto. É indicado realizar massagens utilizando compressas quentes ou uma proteção perineal com as mãos. Não é indicada a pressão manual no colo do útero e nem a episiotomia.

A Episiotomia é um procedimento onde é realizado um corte no períneo da mulher, no final do parto, quando a cabeça do bebê está saindo. É feito com o objetivo de ampliar o canal para a saída do bebê, facilitando o parto normal.

Apesar de ser uma prática muito recorrente, a sua realização não é indicada. Isso se deve a poucas evidências científicas sobre o assunto, além de ser um procedimento inadequado e agressivo. Deve ser indicada apenas em casos de sofrimento do bebê ou complicações no parto que coloque em risco a vida da mãe ou da criança.

É possível que a mulher escolha a posição ideal para o parto, desde que seja mais confortável para ela e que facilite o trabalho.

Nesta fase, a gestante precisa botar em prática as recomendações feitas pelo médico para favorecer o parto. É indicado que a mulher faça movimentos de empurrar seguindo seu próprio empuxo, e sempre mantendo a respiração controlada.

Aproveite para ler também: Puerpério: entenda tudo sobre essa fase após o parto

Gestante respirando com as mãos na barriga

Fase 3: Dequitação

Aqui o bebê já nasceu, ainda há a presença de contrações, só que bem mais leves para que a placenta seja retirada. Esse período pode durar entre 5 a 10 minutos. A placenta desempenha um papel importante na nutrição e oxigenação do feto. No entanto, uma vez que o bebê nasce, ela já não é mais necessária e precisa ser expelida do útero para completar o processo de parto.

É válido lembrar que a placenta pode sair de forma espontânea ou retirada pelo médico. Além disso, deve ocorrer completamente, garantindo que toda a placenta tenha sido expelida do útero. A retenção de partes pode levar a complicações, como hemorragia pós-parto ou infecção.

Durante o processo de dequitação, a mãe pode sentir cólicas uterinas e um leve desconforto. Nessa fase é geralmente feita a administração de ocitocina, hormônio responsável por promover as contrações musculares.

Veja também: Depressão pós-parto: tudo que você precisa saber

Mãe e bebê juntos ao após o parto

Fase 4: Recuperação pós-parto

Nessa fase é caracterizada como a primeira hora após a retirada da placenta. É um momento onde a equipe médica vai avaliar a mãe com objetivos de evitar possíveis hemorragias. Depois dessa etapa, o útero já está bem contraído.

Em muitos casos, as mães se sentem super relaxadas devido ao hormônio ocitocina, que também é conhecido como o hormônio do amor. Ele atua promovendo sentimentos de amor, união social e bem-estar, que influenciam o vínculo entre a mãe e o bebê.

Durante o período pós-parto imediato, a mulher pode experimentar um sangramento vaginal chamado loquiação. Esse sangramento é uma mistura de sangue, tecido uterino e muco, e é uma parte normal do processo de recuperação.

A mãe pode sentir algumas sensações desconfortáveis após o parto, como dor abdominal, incisões (caso tenha passado por uma cesariana), desconforto na área perineal e sensação de cansaço.

Agora que você já conhece todas as etapas do trabalho de parto, ficará mais fácil lidar com todos os acontecimentos durante a sua gestação.

Aproveite para ler também: Puerpério: entenda tudo sobre essa fase após o parto

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